O aumento da demanda por streaming de vídeo, compartilhamentos em redes sociais, inteligência artificial (IA) e atividades críticas como transações bancárias e procedimentos médicos está levando a computação para o edge da rede e colocando uma pressão importante nas provedoras para que expandam esta rede rapidamente. Quanta pressão? Considere estas previsões da Cisco:
- Em 2022 será criado mais tráfego IP do que o criado em todos os 32 primeiros anos da era da internet.
- Haverá mais de 28 bilhões de dispositivos conectados em todo o mundo até 2022 – incluindo 12 bilhões de dispositivos móveis e conexões de IoT – e 82% de todo o tráfego IP será de vídeo.
Sei o que você está pensando: Primeiro foi a internet, depois o smartphone e depois o cloud. Corremos para atender demandas urgentes de computação de rede durante 30 anos. Isso é verdade, porém, todos esses avanços estão criando uma avalanche de dados em cascata e um ritmo de crescimento das redes com uma magnitude extremamente maior do que qualquer crescimento a partir de uma única inovação tecnológica. Sim, o crescimento das redes tem sido frenético, mas ainda não vimos nada.
Considerando esses pontos, a velocidade de implementação é mais crítica do que nunca, e a capacidade de implementar equipamentos em qualquer lugar do mundo está se tornado um outro item de diferenciação. Isso é especialmente verdadeiro na medida em que a computação continua a migrar para o edge nas atuais redes distribuídas, onde atrasos na entrega significam a falta de serviços – e de receitas. Há hoje uma urgência por implementações de rede que está levando a novas formas de pensar sobre equipamentos e instalações.
No passado, atendemos às necessidades prementes de capacidade através do overbuilding e do provisionamento em excesso de data centers e outras instalações, mas essa abordagem é bastante ineficiente e demanda investimentos significativos que podem nunca ter retorno. Isso era verdade há dez anos e é ainda mais válido hoje conforme as redes se tornam mais distribuídas e dependentes do edge computing. O overbuilding de um site é uma coisa. O overbuilding de centenas ou milhares de sites de edge é uma coisa completamente diferente. É por isso que mais e mais organizações, e vários de nossos clientes, estão optando por soluções modulares que lhes permitam expandir de forma responsável.
As soluções modulares pré-fabricadas entregam capacidade onde e quando ela é necessária. Através da normalização e industrialização do design, pode-se estabelecer uma cadeia de suprimentos confiável e processos de manufatura replicáveis para simplificar o desenvolvimento desde o pedido até a operação. As abordagens tradicionais envolvem arquitetos, engenheiros civis, de estruturas e elétricos e empreiteiros, todos “coordenando” prazos e entregas, sendo quase inevitável que o resultado seja prazos de entrega longos. Os designs modulares pré-fabricados eliminam diversas dessas complicações.
De acordo com Francisco Degelo, Executivo de Vendas da Vertiv Brasil, “Expandir a infraestrutura digital na América Latina é crítico para o crescimento da região. Uma grande parte do território ainda não tem nenhum acesso à internet, por exemplo. Como a transformação digital é um processo essencial para manter as empresas competitivas no século 21, a infraestrutura necessária para dar suporte a essa transformação aumenta em importância para todos as empresas em todos os países da América Latina. Atualmente, para tornar-se uma empresa relevante, quando todos estão “a um toque” de distância de uma oferta que satisfaça suas necessidades, não é o tamanho da empresa que importa, e sim a rapidez com que ela pode estar pronta para a economia digital. As soluções de data centers modulares pré-fabricados são a resposta para esse desafio de uma rápida implementação.”
Em todas as conversas que temos hoje com clientes, a questão da velocidade aparece. Com que rapidez você pode fazê-lo? Que tão rápido podemos tê-lo? Como a sua organização está atendendo à disparada demanda por computação? Convidamos você para examinar as tendências em data centers para 2020 que estão impactando a indústria de data centers.