Os últimos anos testemunharam a importância do papel da mulher no setor de tecnologia. Suas atitudes, perseverança e seu desempenho lhes permitiu chegar a ocupar altos cargos de direção nas empresas.
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Yahaira Machicao
Gerente de recursos humanos, Peru, Vertiv
Como mulher, e ainda mais importante – como pessoa, o que sempre me inspirou foi estabelecer metas e persegui-las até alcançá-las. Olhando para trás, nesse caminho nunca percebi se teria maiores dificuldades por ser mulher. Após ter estado nas áreas industrial e de cosméticos por 10 anos e feito um MBA na Europa, tinha muita vontade de ter novas experiências, saindo da minha zona de conforto; quero dizer, experimentar áreas completamente novas para mim. Então, quando tive a oportunidade de entrar para a Vertiv, passando pelo processo de seleção mais longo e complexo que já vivi até hoje, não tive dúvidas em assumir este novo desafio que era para mim um “mundo” novo e interessante.
Há vários anos, quando comecei a assumir cargos de responsabilidade, em algumas ocasiões tive que lidar com preconceito em relação à idade. Para resumir a forma como lidei com isto, gostaria de citar Victor Küppers: Vida = (Conhecimento + Experiência) x Atitude. Quero dizer que o conhecimento e a experiência sempre somam, porém, a atitude MULTIPLICA.
Considero que a única diferença entre um homem e uma mulher seja a força física. Todas as outras diferenças que possam existir dependem de cada ser humano, independentemente do gênero. Assim, apenas mudaria a perspectiva que existe sobre esta aparente superioridade dos homens. Sem dúvida, as mulheres foram historicamente reprimidas, não por terem menos capacidade e sim por que simplesmente o foram, e isto acabou sendo uma tendência. Gostaria de levar meus conselhos para além do campo da tecnologia e das mulheres. O que eu diria a todos é: Estabeleça metas para si mesmo, “tenha um monte Everest para escalar”, siga seus sonhos, acredite em si, compartilhe suas experiências boas e ruins e não desista.
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Magdalena Mardones
Gerente de vendas para canais, Chile, Vertiv
Desde o começo dos smartphones sempre estive muito atualizada com os celulares, os diferentes sistemas operacionais e aplicativos; isto me levou a pensar um pouco mais além: onde se armazena tudo isto, o sinal, a latência, entre outras coisas, e comecei a me dar conta que há todo um mundo por trás disso tudo como, por exemplo, os data centers. Os empregos que tive antes eram de Desenvolvimento de Negócios e Marketing, mas em diferentes áreas e surgiu uma oportunidade na Vertiv. Sem ter experiência neste campo da tecnologia fiquei muito impressionada, especialmente para onde o mundo está se dirigindo. Me candidatei, fiquei e não olhei para trás.
Meu conselho às novas gerações é que não se rendam, sempre dêem o máximo, não se subestimem e demonstrem suas habilidades. É uma área bonita e divertida para se trabalhar, nunca paramos de aprender, sempre há novas tecnologias surgindo.
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Camila Velloso
Gerente de operações, Brasil, Vertiv
Ser parte das mudanças e tendências do mundo foi o que me atraiu para entrar no mundo da tecnologia.
Meu campo de trabalho são as operações e como era uma mulher jovem acreditava que sempre deveria ser a pessoa mais forte na sala para que me respeitassem. Com o tempo, me dei conta que estava em uma armadilha. Não estava sendo leal às minhas crenças e só estava seguindo um comportamento que é comum na minha posição. Quando percebi isto, comecei a escutar a mim mesma e a usar diferentes técnicas para superar os objetivos e modernizar a operação. Na minha opinião, ser um bom profissional (homem ou mulher) não se trata de sentir, se trata de alcançar resultados.
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Verónica Ortega
Gerente de vendas para canais, México, Vertiv
Como mulher, me inspiram as histórias de todo o tipo. As que encontro em livros ou em filmes, as que se escutam de boca a boca, sobre homens e mulheres que fazem a diferença para as pessoas ao seu redor, as histórias que meus filhos me contam e que me fazem ficar maravilhada ante a falta de preconceitos e medos com que eles conseguem ver a vida. Também me inspira muito aprender coisas novas que as vezes não tem muita relação com a minha carreira profissional, como aprender programação ou participar de um workshop de literatura.
Sem dúvida alguma, o maior desafio foi balancear o desejo de crescer profissionalmente fazendo um trabalho relevante, com o desejo de formar uma família. Acredito que esta não é uma situação que se resolva de uma só vez e que permaneça assim para sempre; é um processo de adaptação permanente e algumas das coisas que funcionaram para mim podem ser essas:
- Ser realista e não tentar desempenhar o papel de super mulher. Dizem que para cuidar de uma criança se precisa uma aldeia e eu formei minha própria aldeia com a ajuda da minha mãe, meu irmão e grandes amigas e amigos que me apoiaram em diferentes momentos.
- Buscar transmitir aos meus filhos que o meu trabalho não é um sacrifício sob nenhuma hipótese; é minha forma de cuidá-los e é algo de que realmente desfruto, me faz crescer e, sobretudo, me faz muito feliz. Realmente desejo que eles – sobretudo minha filha – cresçam sabendo que não é necessário escolher entre uma coisa ou outra.
- E, por último, tratar de ser flexível. As circunstâncias mudam todos os dias e devemos nos adaptar. Me custou muito trabalho entender que, mesmo que as vezes pareça impossível, não é necessário renunciar ao objetivo, somente mudar o plano e talvez traçar uma nova rota para chegar à meta.
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Saida Ortiz
Country Manager, Colômbia e Equador, Vertiv
O que me atrai no mundo tecnológico é a rapidez das mudanças, a possibilidade de aprender diariamente e as soluções que resultam da aplicação da criatividade, desenvolvimento, algoritmos e/ou aplicativos de hardware ou software que, em última instância, buscam melhorar a qualidade de vida do ser humano.
Meu maior desafio foi ser Psicóloga e chegar a dirigir equipes no mundo tecnológico, tanto na Colômbia como em outros países da Europa e da América Latina. Claro que para ser mais competitiva tive que desenvolver estudos em Engenharia de Software e energias renováveis, os quais permitiram o desenvolvimento da minha carreira de uma forma mais eficaz. Em algumas ocasiões, os estigmas tanto de gênero, profissão, etnia ou outros tantos parecem ser barreiras difíceis (mas não impossíveis) de ultrapassar. Para isto, é claro, sempre existem caminhos através da formação, da experiência, da confiança dos outros; que ajudam a assumir tais desafios e a demonstrar do que se é capaz, sem importar nenhum tipo de restrição ou paradigma.
Para as mulheres jovens eu diria que pensem em termos de equidade e capacidade. Temos as mesmas possibilidades de sucesso que os homens. É importante aproveitar a conjuntura atual, na qual a sensibilidade à diversidade nos permite nos colocar um pouco melhor e, por outro lado, faz com que muitas vozes evidenciem a necessidade de simetria e equidade no espaço profissional e social.
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Yadira Suárez
Diretora de Marketing de canais, América Latina
Aconselharia às jovens que não se detenham por causa dos estereótipos. Se é algo que lhes apaixona e acreditam que podem fazê-lo, que o façam. Muitas vezes disse a mim mesma: Isto é algo que posso fazer? Não sei - somente tentando! E cada vez que tento me dou conta de que se pode fazer qualquer coisa. É uma questão de tempo, esforço e atitude”.
Que saiam de sua zona de conforto e experimentem coisas novas. Não tenham medo de assumir riscos. Não precisam ter tudo resolvido antes de dar o primeiro passo em direção aos sonhos. Confiar na sua intuição, acreditar em si mesmas, em suas capacidades e aproveitar as oportunidades que se lhe apresentam.
Outro de meus conselhos é pensar fora da caixa, para trazer idéias novas para a mesa. Se não funcionarem, tente de novo e de novo. Neste mundo ágil, a inovação é bem-vinda e o fracasso é aceito. Além disso, construa uma rede. Quanto mais pessoas se conhece, mais se aprende e mais exposição se obtém. É possível que encontrem um sponsor (patrocinador) que possa ajudá-las a construir sua careira, ou fazer grandes amigos para a vida toda. Ajudar os outros. Nunca estejam demasiado ocupadas para ajudar os seus colegas. Ajudar os outros é uma maneira de ajudar a si mesmo.