Nos últimos anos, o Brasil tornou-se o maior mercado de data centers da América Latina, recebendo mais de 50% dos investimentos desse segmento na região, de acordo com a Arizton. O gigante sul-americano tem hoje 46 data centers de colocation em operação e 12 em desenvolvimento, localizados em oito diferentes estados.
Isso não é uma coincidência. A Arizton explica que isso se deve a fatores como a adoção de cloud computing, o desenvolvimento comercial das redes 5G e a implementação de tecnologias como a Inteligência Artificial, a Internet das Coisas (IoT) e o Big Data.
A grande demanda digital no país também é um elemento responsável por esse impulso no segmento de data centers. O estudo The Digital 2022 Global Overview Report, publicado pela We Are Social e a Hootsuite, indica que dos 207 milhões de habitantes do Brasil, 165,3 milhões estão conectados à internet, o que corresponde a 77% da sua população. Entre 2021 e 2022 o número de telefones celulares conectados aumentou 5,6% e o número de usuários das redes sociais avançou 14,3%.
Fatores como estes aumentam a pressão sobre os operadores de data centers brasileiros – é essencial habilitar a disponibilidade da infraestrutura crítica 24 horas por dia, 365 dias por ano.
Para cumprir essa missão, os data centers precisam colocar ênfase na implementação de monitoramento da infraestrutura que foque em cinco principais fatores:
- Escalabilidade: É importante determinar o tamanho ideal da infraestrutura, uma vez que será necessário atender eficientemente futuras demandas por capacidade e, em contrapartida, aproveitar as vantagens competitivas que contribuem para o seu crescimento.
- Compatibilidade: O monitoramento deve ser compatível com as funções da rede para que aconteça o gerenciamento eficaz de TI. A infraestrutura precisa ser reavaliada para garantir a sua compatibilidade com o ambiente de computação de alta densidade.
- Monitoramento em tempo real: Visibilidade em tempo real para a coleta automática de dados, além de análises dos dados e geração de relatórios.
- Monitoramento e controle ambiental: O monitoramento e o controle do meio ambiente do data center são importantes para minimizar ameaças que podem derivar de fatores ambientais como calor e umidade, evitando assim, efeitos graves sobre a infraestrutura crítica.
- Gerenciamento de ativos: O gerenciamento eficaz do sistema começa com a conquista de visibilidade e controle. O monitoramento, os controles inteligentes e os sistemas de gerenciamento centralizados integrados melhoram sinergicamente a disponibilidade, a utilização e a eficiência dos equipamentos.
Como escolher a melhor solução de monitoramento?
Para o monitoramento da infraestrutura crítica, é possível escolher tanto um sistema específico como um serviço, dependendo da necessidade do data center. Se a organização tem uma equipe interna de suporte técnico e a necessidade está apenas em ter visibilidade dos equipamentos em tempo real, a compra de um sistema de monitoramento desse tipo é uma opção adequada.
Para esses casos, o mercado conta com sistemas econômicos e fáceis de usar para o monitoramento de instalações críticas. Esse tipo de solução gera relatórios com gráficos e tendências organizados por equipamento, sala e localização do site. Isso proporciona uma visão ampla do status dos equipamentos.
Caso a operação não tenha o suporte de uma equipe para gerenciar a solução, um serviço de supervisão que incorpore tanto o software como o técnico pode ajudar a superar a falta de mão de obra qualificada. Esse tipo de serviço possibilita a comunicação entre a interface local instalada nos equipamentos do data center e o time do service provider que monitora as unidades remotamente e oferece suporte no caso de qualquer incidente.
Independentemente da solução, data centers precisam de monitoramento ativo para proporcionar gerenciamento adequando, máxima performance e estabilidade da infraestrutura de missão crítica que dá suporte à empresa em todos os níveis.
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